Nesta edição:
I. Entretenimento e saúde mental.
II. Narrativas coletivas e individuais. Mitos e heróis.
III. Baseado em fatos reais.
IV. Conecta Links.
V. Conecta livros.
VI. Só mais uma dica.
Assim como a distância entre o que é público e o que é privado diminuiu, sinto que o equilíbrio entre ficção e realidade mudou de modo significativo nas últimas décadas. Cada vez mais seus papéis são invertidos.
Vivemos num mundo regido por ficções de todos os tipos: a mídia, o consumo de massa, a propaganda, além de uma avalanche de peças de entretenimento parecem tornar a realidade externa cada vez mais ficcional e o mundo fantasiado por nossa mente cada vez mais real.
Imagino que esse desequilíbrio na relação ficção/realidade não seja interessante pra nossa cabeça cheia de paranoias.
I. Entretenimento e saúde mental
Esses dias brinquei lá na outra rede que há mais de dez dias tentava montar o carrinho de compras com os livros que me daria de presente de aniversário. (cada privilegiadinho com seus problemas, certo?)
Você leitor voraz sabe que fazer caber no orçamento todas as escolhas da interminável lista de “livros que quero ler” não é uma tarefa simples.
Eu acho que cada livro tem um momento ideal para ser lido. Fazer essa engenharia de escolher os livros certos para as horas certas sem gerar boletos além da conta, é uma logística mais complicada do que gostaria.
Se cada livro tem sua hora pra ser tirado da estante, outras mídias e conteúdos também têm seus momentos mais apropriados. Penso que cada peça de entretenimento tem sua melhor hora para ser consumida.
Digo isso porque acho importante reconhecer a importância de ficar atento a capacidade que as coisas que leio, assisto e escuto tem em afetar minha saúde mental.
Costuma-se falar muito sobre as redes sociais mas a gente subestima o impacto que outras mídias e conteúdos têm sobre nossas emoções e percepções. Mesmo os materiais de entretenimento tem poder de afetar nosso temperamento e nossa perspectiva sobre a realidade em volta.
Evitar determinados conteúdos desse tipo em certos momentos pode ajudar a não desestabilizar nosso humor tão facilmente. Assim como procurar um conteúdo mais indicado pra certa altura da semana ou hora do dia pode dar a inspiração, o relaxamento, o divertimento e o questionamento que tanto precisa.
Absorver muito conteúdo é algo que sempre funcionou pra mim. Não é questão de parar de consumir determinada coisa mas definir uma dieta de informação entendendo qual o melhor momento para cada material. Lembrando que essa dieta é individual e um mesmo conteúdo pode nos afetar de jeitos diferentes.
Não quero cagar regra sobre o que você deve ou não assistir, ler ou ouvir mas a atenção que a gente dedica a essas escolhas pode ter um impacto muito grande no nosso psicológico. Saber o que consumir quando consumir e porque consumir determinado material é uma tarefa mais importante do que parece no meio desse mar de opções que a era digital nos oferece.
Sempre que absorvo conteúdo que conversa com o que acredito, com o que admiro e respeito, que me inspira de alguma forma, me sinto mais motivado a produzir mais. Sinto que os temas das minhas conversas, explorações e indagações melhoram.
Do contrário, quando me pego desmotivado, sem inspiração e disposição, percebo que esses são os momentos em que minha rotina tá mais bagunçada, quando estou lendo menos e consumindo pouco desses conteúdos relevantes pra mim.
Não recordo em que contexto ouvi certo ditado mas acho que se aplica bem aqui: “Lixo que entra, lixo que sai”.
Lembra dos inputs e outputs? Quanto melhor a qualidade do primeiro, melhor a qualidade do último. É uma teoria que sempre confirmo na prática, em especial através da elaboração dessa newsletter aqui.
É por essas que acredito que esse é um bom exercício que podemos fazer, observar e definir o que consumir, entender o melhor momento para cada conteúdo e identificar para quais caminhos as narrativas desses conteúdos estão nos direcionando.
II. Narrativas coletivas e individuais, mitos e heróis
Nós imaginamos, contamos e ouvimos histórias desde que passamos a andar sobre duas pernas. Talvez até antes. Na verdade, foi essa capacidade de criar, contar e acreditar em histórias que transformou o ser humano na espécie dominante do mundo.
Ninguém sabe ao certo como aconteceu essa chamada Revolução Cognitiva, marcada por novas formas de pensar e se comunicar. Fato é que essa nova linguagem nos diferenciou como espécie ao nos dar a capacidade de criar e transmitir informações sobre coisas que não existem.
Somente os sapiens podem falar sobre coisas que nunca viram, tocaram ou cheiraram. E dessa forma criar realidades paralelas.
“Lendas, mitos, deuses e religiões apareceram pela primeira vez com a Revolução Cognitiva. Antes disso, muitas espécies animais e humanas foram capazes de dizer: ‘Cuidado! Um leão!’. Graças à Revolução Cognitiva, o Homo sapiens adquiriu a capacidade de dizer: ‘O leão é o espírito guardião da nossa tribo”. ~ Yuval Harari em Sapiens
Harari explica que a capacidade de falar sobre ficções — que também são conhecidos no meio acadêmico como “construtos sociais” ou “realidades imaginadas” — é a característica mais singular da linguagem dos sapiens. E diz que “a ficção nos permitiu não só imaginar coisas como também fazer isso coletivamente. Podemos tecer mitos partilhados (…). Tais mitos dão aos sapiens a capacidade sem precedentes de cooperar de modo versátil em grande número (…). Foi o surgimento da ficção que possibilitou que um grande número de estranhos pudesse cooperar de maneira eficaz por acreditar nos mesmos mitos. Toda cooperação humana em grande escala — seja um Estado moderno, uma igreja medieval, uma cidade antiga ou uma tribo arcaica — se baseia em mitos partilhados que só existem na imaginação coletiva das pessoas.”
Teve um cara que estudou todos esses mitos fundadores do mundo ocidental e tudo que tinha em comum entre eles. Agrupando todas as histórias do mundo antigo e juntando com o pensamento de outros estudiosos como Carl Jung, o professor de literatura e antropólogo Joseph Campbell nos apresentou a teoria do monomito.
Toda pessoa, grupo e nação tem suas próprias lendas e mitos. Nós humanos pensamos em forma de histórias, de narrativas e não de fatos, números ou equações, e, quanto mais simples e estruturada a narrativa, melhor.
Com essa teoria que mostra os processos e estruturas acerca da criação desses mitos, lendas e histórias, Campbell e outros estudiosos legaram à humanidade uma compreensão profunda sobre a forma como as contamos, logo, a forma como pensamos.
Voltando a Harari, em seu último livro, ele fala sobre as três grandes narrativas coletivas que dominaram o século XX.
Segundo o autor, as elites globais em Nova York, Londres, Berlim e Moscou formularam essas três grandes narrativas que pretendiam explicar todo o passado e predizer o futuro do mundo inteiro: a narrativa fascista, a narrativa comunista e a narrativa liberal.
No final do século XX tudo levava a crer que as grandes batalhas ideológicas entre fascismo, comunismo e liberalismo tinham resultado na vitória arrasadora do liberalismo. Democracia política, direitos humanos e capitalismo de livre mercado pareciam destinados a conquistar o mundo inteiro. Mas, como de costume, a história deu voltas inesperadas, e após o colapso do fascismo e do comunismo agora o liberalismo parece emperrado. Para onde caminhamos, então?
“Em 1938 foram oferecidas três narrativas aos seres humanos para que escolhessem uma; em 1968, apenas duas; e em 1998 uma única narrativa parecia prevalecer; e em 2018 chegamos a zero. Não é de admirar que as elites liberais, que dominaram grande parte do mundo nas décadas recentes, tenham entrado num estado de choque e desorientação. Ter uma só narrativa é a situação mais cômoda de todas. Tudo está perfeitamente claro. Ser deixado de repente sem nenhuma narrativa é aterrador. Nada mais faz sentido.”
O retrato desse mundo atual, sem uma grande narrativa coletiva, parece ser a da afirmação das narrativas individuais, onde as pessoas simplesmente escolhem a realidade de melhor agrado (me dá essa pílula azul aqui Morpheus) e passam a viver como se o mundo realmente fosse daquele jeito.
Soma-se a isso o fato de que somos mestres em inventar e contar histórias sobre nós mesmos para nós mesmos, na nossa cabeça e, ainda que alguns mais do que outros, levamos a sério demais essa própria narrativa.
Com tantas histórias consumidas seguindo o mesmo modelo, é coerente dizer que as narrativas que inventamos e escolhemos acreditar também seguem a teoria do monomito de Campbell, que desde que rompeu a barreira do mundo acadêmico se tornou mais conhecida como a Jornada do Herói — uma estrutura empregada na construção dos mitos e histórias mais épicas da humanidade e que hoje é usada em qualquer atividade que preze por um bom storytelling.
Na minha narrativa interior é natural que o herói e protagonista da trama seja eu mesmo. O problema é que a gente acha que o herói é sempre o mocinho. Quem tá por dentro das teorias do Campbell e da Jornada do Herói sabe que herói, mocinho e protagonista são coisas diferentes.
Enquanto o protagonista é o personagem principal, aquele que mais aparece na história e o mocinho é o que representa o bem (resumidamente), o herói é, simplesmente, o personagem que trilha a Jornada do Herói. Em outras palavras, o herói é todo personagem transformado pela história que foi contada.
Veja a grande quantidade de personagens trilhando a Jornada do Herói em Game of Thrones, por exemplo. Ninguém ali era mocinho, alguns disputavam o protagonismo mas muitos muitos deles podiam ser considerados heróis ao se encaixarem na Jornada. (Talvez esse seja um dos motivos do sucesso da série)
Na maioria das histórias as três coisas estão no mesmo personagem, mas isso nem sempre é assim. Nas nossas narrativas imaginadas pode ser perigoso e ilusório se achar sempre o mocinho da trama. Muitas vezes reescrevemos a realidade em nossa mente apenas para que vejamos a si próprios como o tal.
Se observarmos os principais debates também do mundo real, veremos que tudo acaba indo pra uma guerra de narrativas onde os fatos importam menos.
Assim como criamos uma narrativa individual sobre quem somos, buscamos legitimar certos acontecimentos através das narrativas que melhor nos agrade independente se essa narrativa omite ou distorce os fatos.
Entender sobre o poder dos mitos, a arte de contar histórias e sobre como as narrativas nos afetam é uma importante ferramenta para entender melhor a si mesmo e o mundo ao redor.
E isso vale para qualquer um que conta, consome e sofre influência de histórias. Ou seja, todo homo sapiens. A Jornada do Herói é uma viagem muito mais reflexiva do que apenas um modelo para se criar narrativas, individuais ou coletivas.
III. A Baseado em fatos reais
A teoria do monomito de Campbell nasceu com seu livro “O Herói de Mil Faces” em 1949 e desde então teve um impacto especial no mundo da literatura e do cinema. Já consumimos centenas de histórias que seguem o modelo campbelliano, afinal, quem escolhe os materiais que lemos e assistimos percebeu que esse é o modelo que o público mais go$ta.
E quando digo centenas não é exagero. Hoje com as mídias de massa, a internet e o streaming, as opções são cada vez mais fartas. A estrutura apresentada por Campbell se provou a mais poderosa ferramenta de conexão entre espectador e personagem e com essa fartura de jornada do herói pra todo lado, o equilíbrio entre ficção e realidade muda e a gente passa a achar que é tudo a mesma coisa. Até porque, como já dissemos, nós pensamos em forma de narrativas e ficções.
É comum a gente confundir e achar que o mundo real e que a vida nos deve algo, afinal, na nossa narrativa interior somos o herói e mocinho. Que roteirista injusto é esse que esqueceu de nos trazer uma recompensa?
Com o tempo, com o acúmulo de uma grande quantidade de filmes, séries e livros consumidos e, principalmente, ao estudar sobre os processos de se construir essas peças, melhoramos em enxergar os códigos da matrix por trás dessas obras de ficção. Daí o equilíbrio ficção/realidade vai voltando ao normal. A gente também fica mais exigente e não é qualquer historinha que consegue prender nossa atenção.
Mesmo antes de me interessar sobre essas estruturas narrativas, eu sempre gostei mais dos filmes baseados em “fatos reais”. O simples fato de saber que a história contada aconteceu de verdade já era o suficiente para gerar maior curiosidade e criar aquela conexão.
Só que esses filmes baseados em histórias reais reforçam o monomito de Campbell e o desequilíbrio da noção ficção/realidade. Se as histórias desses filmes são verídicas e elas se encaixam na Jornada, então nossa vida deveria se encaixar também.
Sempre que esse aviso aparece na tela sem que eu saiba de antemão que o filme trata de uma história real, eu já me ajeito no sofá pra prestar mais atenção. Só que eu sei que o foco nessa legenda deve estar no “baseado” e não em “história verdadeira”.
Ainda que a história relatada no filme, série ou livro, como um toda seja real, vários eventos são mudados, omitidos e/ou acrescentados para que a narrativa se encaixe na teoria de Campbell.
É por isso que curto cada vez mais documentários. Documentários são sobre histórias reais, não são apenas baseados em eventos verdadeiros. Isso não quer dizer que tudo mostrado seja 100% como de fato ocorreu, é claro. Os envolvidos na produção do material tem seus próprios pontos de vista sobre os fatos, o que influenciará na linha narrativa escolhida. Além de que, como produto de entretenimento, eles também precisam de uma narrativa que se ajuste a cartilha do bom storytelling.
Mas se formos dividir esses conteúdos baseados em histórias verdadeiras, de forma geral, numa escala de maior precisão com os eventos reais, os documentários estão numa posição acima.
Os conteúdos que mais mexeram comigo nos últimos tempos foram os documentários ou séries e filmes baseados em eventos reais, e uma categoria em especial tem se destacado: são os conteúdos sobre a cultura e a indústria do hip hop.
Filmes, séries, reality shows (to atrás de livros agora) e principalmente os documentários sobre o mundo do rap (sem falar de muita música) e seus personagens têm me gerado grande valor, seja em forma de conhecimento, diversão, inspiração ou visão de mundo.
Não vai ser agora mas tenho vontade de escrever mais sobre tudo que permeia o hip hop — que promoveu a última grande revolução cultural no mundo, impactando a moda, a TV, o cinema — e a quantidade de espaço que os conteúdos dessa temática tem conquistado só ajuda os interessados em se aprofundar mais.
Por hoje deixo apenas a recomendação desses conteúdos (vou procurar compartilhar mais o que tenho visto lá no Instagram) que além de entreter com suas cada vez melhores produções e Jornadas de Herói, conseguem mostrar e levantar de maneira muito crua, informativa e inspiradora, debates de extrema necessidade para o momento atual.
Nada contra os heróis da Marvel mas vale a pena checar também a jornada dos heróis forjados pelo mundo real. O cenário hip hop é um campo fértil de conteúdos não só para entretenimento como para reflexões sobre pautas importantes, sobre cultura e porque não, disputa de narrativas e saúde mental.
🔗Conecta Links
◾ A sociedade é feita de narrativas. Perceber isso é se despertar da Matrix. [Leitura, 12 min, em inglês]
Se atentar sobre as narrativas que existem ao seu redor é o primeiro passo para "sair da Matrix". "Quase toda a nossa energia mental entra nessas narrativas mentais. Eles dominam nossas vidas. E, por esse motivo, as pessoas que são capazes de controlar essas narrativas são capazes de nos controlar."
◾ Hollywood há 100 anos conta as mesmas seis histórias, e você nem percebeu. [Leitura, 6 min, em português)
Hollywood dá um bom exemplo de como é possível contar uma enorme quantidade de histórias utilizando o mesmo padrão básico. Esse artigo do El País mostra que seis estruturas narrativas representam quase todas as histórias que o cinema americano vem nos contando lá se vai mais de século.
◾ A pilota de histórias [Áudio, 20 min, em português]
Gosto de podcasts com episódios curtos. O Bobagens imperdíveis da Aline Valek é desses e nesse episódio ela faz um bate papo com a organizadora de um evento de palestras em Brasília tratando sobre formas de se chegar à verdade da nossa própria narrativa e a importância de contar nossas histórias. O episódio Somos todos heróis do Boa Noite Internet, sempre fortemente recomendado por aqui, e esse episódio do Like a Buzz, podcast de uma galera aqui da minha terra, também trazem um bom conteúdo sobre o tema.
◾ Oito presidentes não conseguem enfraquecer o discurso dos Racionais MC´s [Leitura, 4 min, em português]
Três décadas e oito presidentes depois, a letras dos Racionais poderiam ter sido escritas ontem. Feliz o povo que não precisa de um Racionais. Triste o povo que não tem um Racionais. Escutem Racionais, escutem o rap nacional.
◾ AmarElo [Álbum, 11 músicas, em português]
Na era dos singles, ouvir um álbum inteiro com seu começo meio e fim parece ser algo cada vez mais raro. Escutar toda a história contada pelo Emicida em seu último trabalho foi uma das experiências mais gratificantes que tive no ano.
📚 Conecta Livros
◾ A jornada do escritor: Estrutura mítica para escritores, de Christopher Vloger.
Editora Aleph. 488 páginas.
Christopher Vogler faz uma detalhada e esclarecedora análise sobre a teoria de Joseph Campbell e Carl Jung. Relacionando essas ideias à arte contemporânea da narrativa, Vogler cria um valioso guia para escritores. Explicando os princípios formadores da narrativa, o autor apresenta um conjunto de princípios para a vida e ainda mostra que a Jornada do Herói não é nada menos que um manual completo da arte de ser humano. Leitura muito interessante mesmo para quem não tem pretensões com a escrita.
◾ O Nome da Rosa, de Umberto Eco.
Editora Record. 592 páginas.
Depois de muito tempo esperando na lista, consegui tirar “O Nome da Rosa” da fila. Já virou um dos meus livros preferidos de todos os tempos. Filosofia, teologia, inquisição, eventos misteriosos e “diabólicos” numa história a lá Sherlock Homes da idade média. Sempre ouvi com admiração os relatos sobre o livro e as expectativas foram mais que atendidas. É uma aula de erudição e entretenimento.
🎥 Só mais uma dica: Free Meek
Como falei, os melhores conteúdos que tenho consumido são os documentários envolvendo a cultura hip hop. Foi difícil escolher só um mas vou ficar com esse que foi o último que assisti.
Essa série documental é uma produção original Amazon Prime Video que documenta a longa jornada judicial do rapper Meek Mill por sua liberdade.
A série examina como Mill foi repetidamente devolvido à prisão com base em violações triviais de sua liberdade condicional, por uma juiza supostamente tendenciosa que supervisiona seu caso e investiga as circunstâncias problemáticas das acusações originais, das quais ele mantém sua inocência.
A situação do rapper acarretou em revoltas por todo EUA e o movimento #FreeMeek gerou um grande debate nacional sobre o encarceramento em massa no país. “Free Meek” se aprofunda em questões como corrupção, racismo e violência policial de forma crítica e realística, além de explorar também a ascenção musical do artista.
A falta de consistência aqui segue sendo um problema. A gente desanima, anima de novo e aos trancos e barrancos segue em frente. A verdade é que toma um tempo bem bom preparar cada edição, então, se você curtiu não deixa de dar aquela moral. Respondendo por aqui mesmo com qualquer feedback já é um baita reconhecimento.
Um bom feriado e até a próxima.
~ Edgar Oliveira.
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